quinta-feira, 7 de maio de 2015

CULTURA – FOTOGRAFIA


ROBERT CAPA
 UM FOTÓGRAFO EM TEMPO DE GUERRA


Andrei Friedmann, ou ROBERT CAPA como ficou mais conhecido por sua carreira fotografica, é reconhecido por ser um dos maiores fotógrafos de guerra da história e também por ter sido presidente da agência Magnum Photos.
Capa estudou ciências políticas na Universidade de Berlim entre os anos de 1931 e 1933. Como fotógrafo foi autodidata, sua história fotográfica começa no laboratório fotográfico de Ullstein, onde foi assistente. Já em 1933, mudou-se para Paris na tentativa de escapar da perseguição nazista. Foi nesta fuga que Andrei mudou de nome, passou a se chamar Robert Capa e começou a trabalhar como fotógrafo independente.
Cobriu a Guerra Civil da Espanha e foram essas fotografias que chamaram atenção do mundo para seu nome em Paris. A sua primeira série já incluía a morte de um resistente espanhol, uma das fotografias mais conhecidas e discutidas. Depois da sua experiência na Espanha decidiu seguir a carreira de fotógrafo de guerra. Capa viajou pela China, Itália, França, Alemanha e Israel. Abaixo, algumas fotografias captadas por Capa.











FOTÓGRAFOS DE GUERRA
Por NILVA DE SOUZA

Os historiadores devem imensa gratidão aos fotógrafos de guerra, sem os quais não haveria registros desta fase da história que ainda encanta e assombra o mundo. Pode-se dizer que os fotógrafos eram soldados, técnicos e também artistas. As condições em que eles tinham que fazer o seu trabalho era as piores possíveis e os equipamentos disponíveis, principalmente os da Primeira Guerra, eram grandes e pesados, e mais, as revelações ocorriam quase sempre no meio do fogo de artilharia, com o cuidado para que uma partícula de poeira ou umidade não arruinasse todo o trabalho.
Eles iam e vinham junto com os soldados, faziam longas marchas a pé, em caminhões, comiam na mesma trincheira, sofriam com eles. Uma das poucas vantagens para os fotógrafos de guerra era a mobilidade para ir aonde queriam, permitindo ignorar fileiras.
Ainda no início da Segunda Guerra Mundial não havia nenhuma câmera ou um filme desenhado especificamente para o combate. Apesar de já haver filmes em cores, quase todas as imagens que conhecemos da Segunda Guerra Mundial estão em preto e branco. O filme precisava de condições de luz ideais para bons resultados, e a guerra não fornecia isso. Além do que os filmes não estavam preparados para o movimento e muitas vezes, era necessário pedir que o personagem ficasse congelado por alguns instantes. O preço e a escassez, especialmente nos primeiros anos de guerra, também jogou contra este formato, sendo muito mais caro do que em preto e branco.
Além dos fotógrafos militares havia os civis, eles se diferenciavam pelas insígnias, fardamentos e armamentos.  Os fotógrafos americanos, por exemplo,  carregavam uma pistola Colt 1911, uma faca de combate e, eventualmente, carabina M1 M3. Alguns tinham mais do que uma pequena idéia de como atirar com uma arma.

                                    FONTES: http://fotografeumaideia.com.br/site/
                                                 http://jornalggn.com.br/
 


Nenhum comentário:

Postar um comentário