Henfil |
ENFIM UM
BRASILEIRO
Henfil,
mineiro de Ribeirão das Neves, nasceu em 1944 sob o pseudônimo de Henriquinho
de Souza (Filho - do Henricão). Foi de tudo um pouco e, por pouco tempo (morreu
em 1988, aos 43 anos), gênio. Embalou queijos, foi contínuo e filho da dona Maria.
Tratou de desenhar e foi longe, vejam só. Começou caricaturando no Diário de
Minas pelos idos de 1965 (maus tempos, hein?), depois no finado e cor de rosa
Jornal dos Sports em 1967. Desenhou para as revistas Visão, Realidade, Placar e
O Cruzeiro. Fez Pasquim e Jornal do Brasil a partir de 1969. Seus
personagens tornaram-se figurinhas carimbadas em todas as bancas de revistas do
Bananão.
Lançou
a revista Os Fradinhos em 1970 pela Editora do Próprio Bolso (nºs 1 e 2) e a
partir do nº 3 pela Editora Codecri, a mesma de O Pasquim. Com
um humor corrosivo, seu olhar e a mão que desenhava estavam sempre a preparar
falsetas pros leitores. Versava e versejava sobre política, sempre. Em
1970 se mandou pra NYC, onde por dois anos escreveu o Diário de um Cucaracha e
fez tratamento de saúde.
Henriquinho escreveu com Osvaldo Mendes a peça de teatro A Revista do Henfil. Escreveu, dirigiu e atuou no filme Tanga – Deu no New York Times. Incursionou e excursionou pela tevê, na Globo (TV Mulher) com o quadro TV Homem. Escreveu pra dedéu, ou seja, seis livros: Hiroshima, meu humor (1976), Diário de um Cucaracha (1976), Dez em humor (coletânea, 1984), Diretas já (1984), Henfil na China (1980), Fradim de Libertação (1984) e Como se faz humor político (1984).
Henfil, durante toda sua existência pública e notória, destacou-se pela militância política, resistindo e empenhando-se contra a ditadura militar no Brasil, lutando pela democratização do país, pela anistia aos presos políticos e pelas Diretas Já.
Henriquinho escreveu com Osvaldo Mendes a peça de teatro A Revista do Henfil. Escreveu, dirigiu e atuou no filme Tanga – Deu no New York Times. Incursionou e excursionou pela tevê, na Globo (TV Mulher) com o quadro TV Homem. Escreveu pra dedéu, ou seja, seis livros: Hiroshima, meu humor (1976), Diário de um Cucaracha (1976), Dez em humor (coletânea, 1984), Diretas já (1984), Henfil na China (1980), Fradim de Libertação (1984) e Como se faz humor político (1984).
Henfil, durante toda sua existência pública e notória, destacou-se pela militância política, resistindo e empenhando-se contra a ditadura militar no Brasil, lutando pela democratização do país, pela anistia aos presos políticos e pelas Diretas Já.
Nenhum comentário:
Postar um comentário