domingo, 2 de novembro de 2014

HISTÓRIA - DOCUMENTÁRIO




A BATALHA DO CHILE

Por BETH CALÓ*
 

Considerado um dos melhores e mais completos documentários latino-americanos, A Batalha do Chile é o resultado de seis anos de trabalho do cineasta Patrício Guzmán. Dividido em três partes (A insurreição da burguesia, O golpe militar e O poder popular), o filme cobre um dos períodos mais turbulentos da história do Chile, a partir dos esforços do presidente Salvador Allende em implantar um regime socialista (valendo-se da estrutura democrática) até as brutais conseqüências do golpe de estado que, em 1974, instaurou a ditadura do general Augusto Pinochet. Essa edição especial se completa com outros dois documentários: Patrício Guzmán: um história chilena, sobre a trajetória única do autor de A Batalha do Chile e A resistência final de Salvador Allende, uma reconstituição dos últimos momentos de Allende antes do golpe. "Salvador Allende põe em marcha um programa de profundas transformações sociais e políticas. Desde o primeiro dia a direita organiza contra ele uma série de greves enquanto a Casa Branca o asfixia economicamente. Apesar do boicote, em março de 1973 os partidos que apóiam Allende obtêm mais de 40% dos votos. A direita compreende que os mecanismos legais já não servem. De agora em diante sua estratégia será o golpe de estado. A batalha do Chile é um documento que mostra, passo a passo, esses acontecimentos que comoveram o mundo".
Discurso da direita golpista Chilena, meses antes do Golpe Militar, realizado no dia 11 de setembro de 1973, que matou o presidente do pais, Salvador Allende e implantou uma das ditaduras mais sangrentas, na América do Sul.
Qualquer semelhança com a direita brasileira, não é mera coincidência.


*Beth Caló é jornalista desde de 1976 e editora há mais de 25 anos, atua principalmente nas áreas de Cultura, Saúde, Educação e Comportamento. Trabalhou como repórter, redatora, editora e redatora-chefe em veículos como Folha de S. Paulo, Estadão , JT, Vejinha, Pasquim (gestão Ziraldo e Jaguar 78/79) e dezenas de revistas das editoras Abril, Globo e Símbolo.

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